Friday 11 November 2016

Workshop de ajustes posturais no Yoga(Recife)

Workshop de ajustes posturais no Yoga(Recife): Como facilitar maior alinhamento conforto desafio e a explorao mais aprofundada de sensaes percepes e da conscincia na postura do seu aluno ou na sua propria Utilizando-se da colocao apropriada da mo

Thursday 10 November 2016

Workshop de Sun Power Yoga

Workshop de Sun Power Yoga: Sol sour e graa. Junte-se a Regina Padma Rintchen e Neal Dawkins neste encontro solar para construir uma prtica redonda e fluida de sequncias que estimulem fora alongamento e abertura respirao livre

Workshop de ajustes posturais no yoga (Joao Pessoa)

Workshop de ajustes posturais no yoga (Joo Pessoa): Como facilitar maior alinhamento conforto desafio e a exploracao mais aprofundada de sensaes percepes e da conscincia na postura do seu aluno ou na sua propria com ajuda de um assistente experiente Util

A arte de relaxar

A arte de relaxar: Tenso Cansado Triste ou sem energia Eis uma soluo Os instrutores de Yoga Regina Padma Rintchen e Neal Dawkins estaro conduzindo pertinho de voc um dos mais populares workshops do casal de instrutores

Tuesday 25 October 2016

Chakra Yoga Workshop

Chakra Yoga Workshop: Do you know you have more than one hundred centres of energy inside your body In the Sanskrit language they are called chakras and they absorb store and distribute energy as well as allow Kundalini to flow more freely

Thursday 6 October 2016

IV Family Yoga class

IV Family Yoga class: This is my IV Family Yoga class this year. Family yoga classes are funny and also physically mentally and emotionally beneficial for all ages as they improve body and breath condition concentration...

Wednesday 7 September 2016

On siddhis, power and on the Creator

Two more seats or poses to examine here in relation to our inner powers. Both of them, according to my teacher Prof. Carlos Eduardo Barbosa, seems to be a modern interpretation of old mythical aspects of Yoga widely spread as postures or asanas by B.K.S Iyengar. Will start by Dandasana or the staff pose although better translation in English would be stick pose. Danda means literally a stick. If you think about the symbology of a stick, you will remember that old eastern traditions use to pass over the stick within the wisest members of the community as a symbol of authority. A stick is associated to authority as well as to power and to punishment. British and Indian police used to have only a stick or police baton as a tool to control the streets.  However a stick can be also be seen as a tool of support, structure and of help for people.

Dandasana with my lovely Sally
All these aspects are related to our spine or vertebral column, also known as danda. Our spine supports lots of stuff. It gives the body form and function, holds and protects the spinal cord, which is a bundle of nerves that sends signals to other parts of the body and mainly it supports the upper body’s weight and provides posture while allowing for movement and flexibility. Any serious damage on this fundamental structure can make us imobile. Its role in our bodies is so important that in Yoga it is associated to the Meru Mountain, the heart of the universe. 

When I sit on dandasana I obviously feel  physically a massive wake-up call to sit up straight, alert and engaged.  This pose enpower us with the possibility to feel the spine from bottom to top as well as to feel how its energy irradiates to the shoulders, to the front of the body and mainly to the legs and feet. In a subtle way, Danda is the central physical channel through where prana travels. Ultimately it's where our inner super , psychic, paranormal powers travels to bring our consciousness up towards what is most elevated and highly considered: our true and infinite nature. 


Connected to Dandasana mythological aspects is garbhasana or the fetus pose. Garbha is a very female word. It's translated as a innerspace, seed, womb, sacred space. It's the name of a dance to worship Shakti, the female energy. Whereas dandasana only appears on a comment by  Vyasa in Patanjali YS and on the Hatha Ratna Avali(the last one I never read) , garbhasana has not been seen as a yoga posture in any of the old yoga books, as far as my teacher researched.


Whoever translated it as such modern yoga pose, meant to help us to connect to another natural inner siddhi: our power of creation. This is also related to one of the aspects of the Hindu trinity, responsible to create and recreate realities, Brahma. The experiences of Brahma, the creator and garbhasana, the pose, are very close to each other. When I do this pose, first thing that comes across my mind is the effort to perform it, the discipline to cross legs, move them away from the Earthy contact and also for the arms and hands to penetrate the space through  them and be free enough to touch my head(ears) or perform a mudra. It's almost like a childbirth. Prof Carlos describes beautifully it a compact space with a natural power to expand. 


Ultimately we are this deity Brahma, which resides in our minds. This inner space, garbha, are like bubbles of reality that we are constantly creating and recreating in our lives. You just need to look at a picture of yourself 20 yrs ago and compare. This pose activates the mooladhara chakra or the root chakra, exactly as dandasana and vajrasana does.  On this pose we should seat like we do on our mother's leap, our true nature , comfortable, protected and supported to reach up our towards our true spiritual identity and towards the miracle of creation. If you think about a continuous flow of prana through dandasanavajrasana and garbhasana, the goddess kundalini travels up through danda with the force and the greater electrostatic discharge of a vajra or thunder empowering us with the ability to create our realities all the time. Garbha, right? If this is not the Creator what is it then?


Garbhasana with Anjali Mudra




Sobre Siddhis, poderes e o Criador

Mais dois assentos ou poses para examinarmos aqui em relação aos nossos poderes internos. Ambos, de acordo com meu professor Carlos Eduardo Barbosa, parecem ser uma interpretação moderna de aspectos míticos antigos do Yoga amplamente difundidos como posturas ou asanas por Iyengar. Começarei por Dandasana ou a pose do bastão. Danda significa literalmente um bastão. Se você pensar na simbologia de um bastão, você vai se lembrar que as tradicoes orientais antigas costumava passar o bastão entre os mais sábios membros da comunidade como um símbolo de autoridade. Um bastão e associado a autoridade tanto como a poder e punição. A policia britânica e indiana costumava ter apenas um bastão como arma para controlar as ruas. No entanto, o bastão também pode ser visto como uma ferramenta de suporte, estrutura e ajuda para as pessoas.

Todos esses aspectos estão relacionados a nossa coluna vertebral também conhecida como danda. Nossa coluna suporta muita coisa. Da ao corpo forma e função. Segura e protege a espinha dorsal que eh um monte de nervos que manda sinais para outras partes do corpo e principalmente sustenta o peso da parte de cima do corpo e prove a sua postura enquanto permite movimento e flexibilidade. Qualquer dano mais serio nessa estrutura fundamental pode nos tornar imoel .Seu papel nos nossos corpos e tão importante que no Yoga e associada ao Monte Meru, o coração do universo.

Quando sento em Dandasana obviamente eu sinto um enorme chamado para acordar e sentar com a coluna ereta, alerta e engajada. Esta pose nos empodera com a possibilidade de sentir a coluna de baixo para cima e também para sentir como a sua energia se irradia para os ombros, para a frente do corpo e principalmente para as pernas e pés. De um modo sutil, Danta e o canal central físico por onde a Kundalini viaja. Do ponto de vista ultimo, eh por onde nossos super poderes psíquicos e paranormais viajam para trazer nossa consciência para cima na direcao do que eh mais elevado e mais altamente considerado : nossa natureza verdadeira e infinita.

Conectado aos aspectos mitológicos do Dandasana estha o garbhasana ou a postura do feto. Garbha eh uma palavra muito feminina. E traduzida como espaço interno, semente, útero, espaço sagrado. E nome de uma dança que adora a Shakti, a energia feminina. Enquanto dandasana soh aparece em um comentário de Vyasa nos Yoga Sutras de Patanjali e no Hatha Ratna Avali(este ultimo nunca li), garbhasana não e visto como sendo uma postura de yoga em nenhum livro antigo do Yoga, ate onde meu professor pesquisou.

Quem quer que o traduziu como esta moderna postura de yoga, quis nos ajudar a nos conectar com um outro siddhi interno natural: nosso poder de criação. Isto também esta associado a um dos aspectos da trindade Hindu , responsa
vel por criar e recriar a realidade. As experiências de Brahma, do Criador e de garbhasana, a postura estão muito perto umas das outras. Quando eu faco essa postura, primeira coisa que passa na minha cabeça e o esforço para executa-la , a disciplina de cruzar as pernas e remove-las do contato com a terra e tambem para os braços e maos penetrarem o espaço entre elas e se tornarem livres o suficiente para tocarem minha cabeça (orelhas) ou fazerem um mudra. Eh quase como um parto. Prof Carlos o descreve lindamente como um espaço compacto como poder natural de expandir. 

Do ponto de vista ultimo, nos somos esta deidade Brahma, que reside nas nossas mentes. Este espaço interno, garbha, sao como bolhas de realidade que estamos constantemente criando e recriando em nossas vidas, voce só precisa olhar uma foto de si mesmo 20 anos atras e comparar. esta pose ativa o muladhara chakra ou o chakra básico, exatamente como dandasana e vajrasana. Nesta pose nos deveriamos sentar tal qual sentamos no colo de nossa mãe, nossa verdadeira natureza, confortavel, protegida e amparada para se elevar ah nossa verdadeira identidade espiritual e ao milagre da vida. Se voce pensar em um continuo fluxo do prana em dandasana, vajrasana e garbhasana, a deusa Kundalini viaja pra cima pelo danda com a forca de uma grandiosa descarga eletrica do vajra ou de um trovao nos empoderando com a habilidade de criar nossa realidade o tempo todo. Garbha, certo? Se isso não eh o Criador, o que seria então?













Tuesday 30 August 2016

Melting down Relaxation workshop

Melting down Relaxation workshop, 10th September: Great opportunity to de-stress unwind and relax from all the stuff we might have accumulated and to take us to a good place in the Summer. A time just to let it go and enjoy.  Join us :-)

Yoga Sutras Workshop is back

Yoga Sutras Workshop is back: In this workshop Regina Padma Rintchen will show you how to link these ancient teachings to your practice of asanas(yoga seats or poses) pranayamas kriyas( cleansing exercises) mantras mudras(yoga gestures)and meditation. 3h of a precious guide that will transform your practice and will help to understand more about what we do and how we do in the yoga classes. You will be surprised to see that it yoga is much vaster than movements and music... Those 8 sutras are Regina’s favourite as well as a sort foundation for her whole yoga path. Don’t miss this yoga workshop! If you are a yoga lover, you’ve got to come across Patanjali Sutras somehow. That's your chance! Book online: www.stamfordyoga.co.uk

Monday 15 August 2016

Vajrasana in the sky with diamonds

Any asana is sacred. All yoga poses consecrate our material nature. They reveal our true nature all the time. There is not a single pose that is not divine. However one of them will have now my special attention. Vajrasana also known as the diamond pose because of Buddhist influences. It is said that the Buddha attained enlightenment under the Bodhi tree on a Vajrasana or on a diamond seat. Vajrasana is also known by the Hindu tradition as a thunder or lightning and also as power or powerful.

Sitting on Vajrasana during a yoga festival 

According to my teacher Carlos Eduardo Barbosa, when we are born a ray penetrates us through the ajna chakra located in between the eyes, goes all way down through the spine inside a canal called Vajra nadi or Sushumna nadi until the bottom. Down there it becomes a fiery serpent that sleeps as an enrolled shape until our death. Our kundalini, right? Then it gets released out and moves up to be reabsorbed back by the Universe. In the north of India it’s believed that this seat is made of the same substance that composes the thunder.
Now let’s see what prof Carlos says about this pose related to Buddhism and Hinduism. The Dorje in Buddhism represents a celestial stone made of steel or diamond that symbolizes the power of compassion and the vastness of the sky. Both words steel and sidereal sends us back to the sky. From the sky dust comes the steel. Dorje also tells us that the strength of the sky is handy to us.  
When mentioning this pose Gheranda Samhita focuses on the settling of kundalini. Our heels symbolize the lightning as a protection around kundalini for her to be able to move up towards the top of the head. It’s said that this kundalini is a Goddess that we receive on we are born. As "she" is supposed to move up through the spine this symbolizes the thunder.
Sitting on Vajrasana for meditation with jnana mudra or chin mudraAfter all these ideas that surround Vajrasana I can only think that this pose shows us ourselves as a deep and powerful connection between Earth and Sky. And this empowers us much more than we can possibly think. Our bodies as a guardian of an immense electrical power such as a lightning and a thunder.
I often like to sit in this pose as it feels very comfortable. It also helps my spine to lengthen up and the bones and muscles to rest still. I sit in Vajrasana for teaching, meditating, also for resting in an upright position. This pose is clearly a special one as it helps Kundalini to move us up from the basic chakra to samadhi in the sahashara chakra. Our duty however when sitting still in a Vajrasana is to turn our body into a sidereal space, open, unlimited, inexhaustible, strong, powerful and bright. Yoga, as a tool to light up our material layer, to make it sacred, to transform it into a temple where everything we do is according to our own swadharma or our own dharma.    




Vajrasana nos ceus com diamantes
Qualquer asana e sagrado. Todas as poses são consagradas a nossa natureza material. Elas revelam a nossa verdadeira natureza o tempo todo.  Não existe uma única pose que não seja divina. Contudo uma delas terá minha especial atenção: Vajrasana também conhecido como pose do diamante por influencias budistas. E dito que o Buda alcancou a iluminação embaixo da arbore Boddhi em Vajrasana ou na postura do diamante. Vajrasana e também conhecido pela tradição Hindu como relâmpago ou trovão e ainda como poder ou poderoso.

De acordo com o meu professor Carlos Eduardo Barbosa, quando nos nascemos, um raio nos penetra, através dos olhos desce pela espinha por um canal chamado Vajra ou Sushumna nadi ate o fundo. la embaixo transforma-se numa serpente de fogo que adormece como uma forma enroscada ate a nossa morte. Nossa kundalini, certo? Eh quando se libera e sobe para ser reabsorvida de novo pelo universo. No norte da Índia, acredita-se que essa pose ou assento eh feito da mesma substancia que compõe o trovão


Agora vamos ver o que o prof Carlos diz sobre esta pose relaciona ao Budismo e Hinduísmo. O dorje no Budismo representa a pedra celestial feita de aco ou diamante que simboliza o poder da compaixão e a amplidão dos céus. Ambas as palavras aço e sideral nos remete de volta aos céus. Da poeira do céu, bem o aço. O dorje também nos diz que a força dos céus esta na nossas mãos.

Quando mencionada esta pose, a Gheranda Samhita foca no assentamento da kundalini para que "ela" possa mover-se acima na direcao do topo da cabeca . Eh dito que a kundalini eh uma deusa que nos recebemos quando nascemos. Como ela tem que subir pela espinha, isso simboliza o trovão.  

Depois de todas estas ideias que envolvem o Vajrasana, eu só posso pensar que esta pose mostra-nos a nos mesmos como uma profunda e poderosa conexão entre a Terra e o Céu. E que isso nos empodera muito mais do que a gente possa imaginar. Nossos corpos como guardiões desse imenso poder elétrico tal qual um relâmpago ou um trovão.

Eu sempre gosto de sentar nesta pose porque e muito confortável. Também ajuda minha coluna a esticar para cima e ossos e músculos a descansarem tranquilos. Eu sento em Vajrasana para ensinar , meditar e para descansar com a coluna ereta. Esta pose e claramente especial já que ajuda a kundalini a subir do chakra básico para a iluminacao alcançada no sahashara chakra. Nossa missão contudo, ao sentar nesta pose, e de tornar nosso corpo um espaço sideral, aberto, ilimitado, incansavel,  forte , poderoso e brilhante. Yoga, como uma ferramenta para iluminar nossa camada material, para faze-la sagrada, para transforma-la em um templo, onde todas as coisas que nos fazemos estah de acordo com o nosso swadharma ou nosso próprio dharma.

Thursday 4 August 2016

Reaching for the Sun yoga workshop

Reaching for the Sun: This is our II Yoga Fundamentals Summer Workshop aiming to help us to deconstruct Sun Salutations Surya Namaskar - and some important poses in our practice. Lets celebrate the Summer season in a special way!

III Family Yoga

III Family Yoga: Yoga is good in so many ways for all ages. Children get calmer but also active and concentrated adults improve their flexibility strength and peace and everybody laughs a lots -) Come along!

Thursday 28 July 2016

Suporting Democracy in Brazil

                                                                                            Sunday, 31st July, all over the world people will be protesting against the current coup in Brazil. My way of protesting will be with a yoga and meditation practice for peace and for the restoration of Democracy in the country. Please join me if you can. By the Brazilian Embassy, at 3pm, outdoors yoga practice, weather permitting. It's free. Bring you mat, bring your peace!



Monday 25 July 2016

Retreat - South of France - A holiday for your body mind



Retreat - South of France - A holiday for your body mind: This retreat program is about creating a holiday for your body mind and soul.
Shorter option from 15th to 18th September now. Prices in euros: 375 for the single room, 275 for the shared room and 225 for the shared mezzanine. Come along! New dates and prices. Check online please!

Friday 15 July 2016

II Family yoga class

II Family yoga class: Yoga is good in so many ways for all ages. Children get calmer but also active and concentrated adults improve their flexibility strength and peace seniors get healthier and live long. However we ofte

Tuesday 21 June 2016

It's the International day of yoga Today, 21st June

Sirsasana in Thailand
If you ask me what is yoga about that's what I say.  I love this quote by Jivamukti yoga master Sharon Gannon: “You cannot do yoga. Yoga is your natural state. What you can do are yoga exercises, which may reveal to you where you are resisting your natural state.” The sage or rishi yoga decoder Patanjali has defined yoga 400 CE in his YOGA SUTRAS as yogas citta vritti nirodha. It means yoga is the mastering of the fluctuations of the mind. When the mind is free of all sorts of non stop responsiveness, when it is steady and stable that is Yoga. We are often so hostage of our body sensations, thoughts and emotions that we can barely see our true nature. The word Yoga comes from Sanskrit root yuj, which means "to join" or "to yoke". It is a practice, a tradition, philosophy and a science. However it is not a religion as there is absolutely no dogma to follow. 

Whereas the Hinduism is a big umbrella under which many philosophical approaches were followed in India in the ancient time, Yoga was seen as a tool to put in practice some of their theoretical aspects. So for instance when the sages spoke about purification or Saucha Yoga proposed cleansing Kriyas as a powerful way to detoxify and purify our bodies from inside out. If they focused on the spirit or soul or the breath of life Yoga talks about pranayamas or breathing exercises for the extension and control of prana (life force).  When we practice this richest ancient traditional teachings we  start to see ourselves in a different way and so the whole external world changes. We regain our natural freedom, peace, lucidity and dynamic energy back for our own benefit and for the benefit of all beings around us. I like to say that practising Yoga is one of the greatest benefits we can generate to the world. Happy yoga day everyday, guys!

Hoje e 21 de Junho, Dia Internacional do Yoga


Se boce me pergunta o que eh o Yoga, isso eh o que lhe respondo. Eu amo essa frase de um dos mestres to Jivamukti Yoga, Sharon Gannon: voce não pode fazer Yoga.  Yoga eh seu estado natural . O que boce pode fazer são exercícios de Yoga que podem rebelar onde voce esta resistindo ao seu estado natural. O sábio ou rishi decodificador do Yoga Patanjali definiu o Yoga 400 A.C no seu Yoga Sutras  como  as yogas citta vritti nirodha. Isso significa que Yoga e o domínio das flutuações da mente. Quando a mente esta livre de todo o tipo de responsividade, quando esta esta estavel isso eh Yoga. Nos somos constantemente reféns de nossas sensações corporais, pensamentos, emoções que quase que não podemos ver nossa verdadeira natureza. A palavra Yoga vem do radical yuj que significa unir, re-ligar. Eh uma pratica, uma tradição, filosofia e uma ciência. Contudo, não e uma religião já que não ha qualquer dogma a seguir.
Enquanto o Hinduísmo eh uma guarda-chuva sob o qual muitas abordagens filosóficas eram seguidas na India, Yoga era visto como uma ferramenta para por em pratica alguns daqueles aspectos teóricos. Então, por exemplo, quando os sábios falavam de purificação ou Saucha, Yoga propunha Kriyas como um poderoso modo de desintoxicar e purificar nosso corpo de dentro para fora. Se focavam no espirito ou alma ou no alento da vida, Yoga falava nos pranayamas ou exercícios respiratórios para controle e extensão do prana ou forca da vida.
Quando praticamos os ensinamentos dessa tradição antiga e riquíssima a gente começa a se ver de um modo diferente e assim todo o mundo externo muda. A gente reconquista nossa liberdade natural, paz, lucidez e energia dinâmica para o nosso próprio beneficio e para o benefícios de todos os seres ao nosso redor.Eu gosto de dizer que praticar Yoga e um dos grandes benefícios que podemos gerar para o mundo. Feliz dia do yoga todo os dias, gente!

Friday 10 June 2016

The heart of the Shivaism practice

Three poses reflect original aspects of Shiva's manifestations: Salabhasana, virabhadrasana and virasana. Shalaba ou Sharabha badly translated at least in two languages such as Portuguese and Spanish as lobster instead of locust does not match with its origin. It means locust in the Gheranda Samhita although the shape of both animals is similar. It is described as 2 hands close to each other pressing down the floor with feet 1 tasti or 45cm high up the floor. Salabha is one of the forms of virabhadra and Shiva. He destroys Narasimha who had Vishnu arrested tightly with his claws. That's why it is said that Shiva is one of the greatest devotee of Vishnu and vice versa.

The search for conquering the force of gravity that pulls us down and in order to elevate us above the ground, overcoming what is inferior mirrors Shiva's condition as a more natural God close the ordinary human mind. A refined sense for this pose salabhasana is the search of what is superior, subtle and indestructible residing in our hearts. In other words, as my teacher says, it's about the search for the wisdom to overcomes our limits in balance with the force that restrict us within the same limits.
Shalabasana variation with chin mudra

In the virabhadrasana, the physical condition of the hero is very clear. I always say to my students that not for any reason this pose has got this name. It takes a lot of determination, technique and endurance to perform it and hold it. However a look over the mythical aspect of the pose of the warrior virabhadra is even more interesting once it is similar to its mental attitude. As a warrior with angry wisdom, he uses this fearless force to stop negativities and any adharma or the break up of the Dharma(what should be/ the truth/the teachings/the path).


 virasana variation on a spinal twist                                                 virabhadrasana II or warrior pose 



No doubt this is also a form of wisdom. Many eastern traditions look at aspects of anger and fury as wisdom. The green colour in Buddhism is associated to the wrathful wisdom. It can also be understood as a transmuting wisdom, which is the reason for Shiva to exist. In virabhadrasana, besides the fact that we need to conquer all our own negativities and become hero of our internal battles, we should meditate on what comes as negative to transformed into positive through the wrathful action of the warrior. So we could enter the very heart of this practice.

The natural effortless and spontaneous enthusiasm resides in the pose of the hero virasana or Dhyana virasana. It's also got the virya quality or the benign beneficent and enthusiastic effort qualities of a victorious Shiva. The modern version of the pose introduced by Iyengar does not correspond to the description of the Hatha Yoga Pradipika or Gheranda Samhita in which the right foot come to our left side and the left foot comes to our right side. However the mind seats on the same place: the one where the enthusiasm flourishes intuitively from inside our hearts, having mastered our desires and passions and finally found out our true nature of love, kindness and compassion.

The hero vira would have abandoned an ordinary life in order to become a disciple of a master in search for his spiritual growth. I like to think that this master is Shiva, where our true enthusiasm comes from as well as our inner vocation or personal Dharma or Svadharma.



O coração da pratica do Shivaismo

Tres poses que refletem aspectos originais das manifestações de Shiva: Salabhasana, virabhadrasana e virasana. Shalaba ou Sharabha traduzida pelo menos em português e espanhol como lagosta não procede. Significa gafanhoto pela Gheranda Samhita, embora a forma dos dois animais se assemelha e eh descrita como duas mãos que se juntam no peito contra o chão e os pés se elevam 1 cúbito ou 1 tasti do chão. Ele e uma das formas do furioso virabhadra. Shalabha destrói Narasimha que tinha Vishnu preso nas suas garras. Dai se dizer que Shiva eh um dos maiores devotos de Vishnu e vice versa. 

A busca por conquistar a forca da gravidade que nos puxa para baixo e para se elevar acima do chão, vencendo o que eh inferior em nos espelha essa condição de Shiva como um Deus mais natural e próximo da mente ordinária dos homens. O sentido mais refinado da pose seria a busca do Superior, Sutil e indestrutível que reside nos nossos corações acima do inferior. Em outras palavras, como disse o professor, a sabedoria de ultrapassar esses limites em equilíbrio com a força para nos conter dentro desses mesmos limites.

No virabhadrasana, a condição física do herói eh bem clara. Sempre digo aos meus alunos que não eh a toa que esta postura tem esse nome. Ha que se empreender muita determinação, técnica e forca física na sua conquista e permanência. No entanto, o olhar sobre o aspecto mítico deste asana ainda eh mais interessante uma vez que se assemelha muito ah sua atitude mental . Como um guerreiro de sabedoria irada, ele usa a sua força intrépida para interromper a negatividade e o adharma ou o descumprimento do Dharma. Sem duvida, essa eh uma forma de sabedoria também. Muitas tradições orientais olham aspectos da ira e furia como sabedoria. A cor verde, no Budismo, eh associada a ela também chamada de sabedoria da causalidade. Esta também pode ser entendida como a sabedoria da transmutação, que eh a razão pela qual Shiva existe. Nesta pose, alem de conquistarmos todas as nossas próprias negatividades e nos tornarmos heróis de nossas próprias batalhas internas, também meditemos no que vier de negativo para nós sendo transformado em positivo atraves da ação irada de virabhadra ”. Assim estaríamos adentrando o coração dessa pratica!

O entusiasmo natural sem esforço e espontâneo reside na pose do herói Dhyana virasana . Ele também teria a qualidade virya ou a do esforço benigno, benfazejo, entusiasta e vitorioso de Shiva. A versao moderna iniciada por Iyengar não corresponda a descrição da Hatha Yoga Pradipika ou Gheranda Samhita na qual o pê direito estaria a nossa esquerda e o pé esquerdo ah nossa direita.No entanto, o assento da mente deve ser o mesmo: o entusiasmo que brota intuitivamente de dentro do nosso coração, tendo alcançado desejos e paixões e encontrando a nossa verdadeira natureza de amor, bondade e compaixão. Ele vira teria abandonado a vida comum ordinária para se tornar um discípulo fiel de um mestre em busca da elevacao espiritual. Gosto de pensar que esse mestre seria Shiva, de onde vem o nosso verdadeiro entusiasmo e a nossa vocacao ou Dharma pessoal.









Some asanas more important than others. Is there such a thing?

I do not believe in this hierarchy. As all asanas mirror a mind-set, an internal subtle narrative, they can not be more important than others. However everything depends on perspectives. A preparation is required first in order for you to perform certain asanas. Body wise you should go through the foundational asanas or introductory poses such as Tadasada or mountain pose or even savasana or corpse pose before trying something like sirshasana.

In addition, as my teacher Carlos Eduardo says, the asanas start in the mind. It’s the mind that needs to seat on these subtle internal seats before the body. With my own mind only I can incorporate the scenery of the powerful forces of the creation or Uttanapad in the Uttanapadasana or the king inside the lion pose in the simhasana. According to the Rig vedas, the forces that create the entire Universe, that grows and brings the plants up towards the Sun is called Uttanapad and we should be able to meditate on this strength during Uttanapadasana.

Generally they all seem content or a class of ancient and precious teachings that should be absorbed by the practitioner according to his level of comprehension. Therefore certain asanas can not be indistinctively more important than other. All depends... Am I wrong gere?

Tadasana or mountain pose

Alguns asanas mais importantes que outros. Existem isso?


Nao acredito nesta hierarquia entre asanas...Como refletem uma condicao de mente, uma narrativa sutil interna, nao podem ser mais importantes que outros. No entanto, tudo depende de perspectivas. A mim Me parece que sentar nessa condicao interna requer sempre um preparo, uma educacao previa. Em nivel de corpo, para se chegar a cada um dos asanas estudados aqui, e preciso passar pelos asanas ou posturas corporais de fundacao, base como o Tadasana, o savasana ou pose do cadaver etc...

Ainda assim, como disse o meu professor Carlos Eduardo, o asana comeca na mente. E a mente que precisa se assentar nesses assentos sutis. Disto isso, com a minha propria mente apenas posso incorporar a energia e o cenario das forcas poderosas de criacao de Uttanapada ou mesmo a condicao de rei do leao.

De um modo geral, me parece que sao todos conteudos e classes de ensinamentos antigos e preciosos que devem ser absorvidos pelo praticante conforme o seu nivel de compreensao, a sua condicao...portanto, alguns asanas nao podem ser indiscriminadamente mais importantes que outros. Tudo depende...

Sera que estou errada aqui?


LEIA O QUE DIZ MEU PROFESSOR CARLOS EDUARDO:





Esta semana abrimos as aulas chamando sua atenção para um fato que permeia a literatura medieval do yoga: alguns asanas têm destaque especial em relação aos demais. É usual, nesses textos em Sânscrito, a menção a um certo número de asanas, sem citar os nomes, seguida da referência nominal a um punhado de asanas, e finalmente a descrição visual de uns poucos, dentre eles. Os textos dizem, explicitamente, que esses asanas são mais importantes (mukhyatará, shreshtha ou sarabhuta, em Sânscrito) que os outros.


Para alguém que tenha a curiosidade de conhecer melhor os asanas esse fato traz uma inquietação irresistível. Por que razão esses asanas têm mais importância que os outros?

A Hatha Ratna Avali (capítulo 3, frases 8 a 23) apresenta uma lista de 84 asanas (e dá os nomes de todos eles). Depois disso, destaca dez asanas mais importantes, dos quais vai descrever o formato de apenas quatro, que são mais importantes que os outros. Por fim afirma que o mais importante de todos é Siddhasanam, no qual se deve permanecer, sempre.

A Shiva Samhita (III, 84) afirma que há 84 asanas, dos quais são separados (adaya) quatro (siddha, padma, ugra e svastika), que são descritos no texto.

A Gheranda Samhita (II, 1 e 2) menciona que os asanas são tantos quantas são as espécies de seres vivos, e esse número é 84 lakshas (ou seja, 8.400.000). Depois afirma que, entre esses milhões de asanas, são destacados (vishishta) apenas 84. E dentre estes, somente 32 são importantes no mundo dos mortais. São estes últimos que a Gheranda descreve visualmente.

Nos textos originais que tomamos como referência para este curso, nove asanas, apenas, recebem destaque e têm o posicionamento do corpo descrito em quatro ou mais desses textos: Bhadra, Gomukha, Kukkuta, Mayura, Padma, Siddha, Simha, Svastika e Vira. Podemos tomar esses asanas como ponto de partida de nossa reflexão. O que eles têm de especial? O que eles têm em comum?

Com exceção ao mayurasanam, os outros oito asanas, dentre os nove mais frequentes, costumam ser recomendados para a prática de meditação e pranayama, pois são fisicamente representados por posicionamento do corpo assentado com a coluna vertebral verticalizada. Quatro dos nomes remetem a animais (gomukha, kukkuta, mayura e simha). Entre os animais estão a ave símbolo da Índia (o pavão é nativo da Índia) e o leão, que é oriundo da África.

Quatro dos nove asanas mais destacados podem ser usados como adjetivos designando boas qualidades (bhadra = que traz alegria, cordial, bom; gomukha = pacífico, bondoso; siddha = perfeito, bem sucedido; vira = heróico, virtuoso, poderoso).

Seja qual for a explicação que damos ao destaque destes asanas, parece que sempre esbarramos no caráter aparentemente heterogêneo dessa lista. Precisamos, portanto, encontrar elementos de significação que todos esses asanas compartilhem, apesar de suas diferenças.

Um elemento de significação compartilhado por todos eles é, certamente, o potencial que cada um desses nomes tem para criar cenários míticos para a nossa prática. Este é um elemento que você poderá conferir à medida que a leitura mítica de cada um deles for examinada, neste curso.

Mas há outro elemento que eles compartilham, no conjunto: cada um dos nove nomes designa algo que tem o poder de atrair nossa atenção - o que conduz à formação de um foco muito forte em nossa mente: uma pessoa cordial (bhadra), uma pessoa bondosa (gomukha), o porte de liderança do galo (kukkuta), a cauda do pavão (mayura), a beleza da flor de lótus (padma), a pessoa bem sucedida (siddha), o poder do leão (simha), a pessoa que faz tudo parecer bom (svastika) e a pessoa virtuosa (vira). Cada uma dessas nove palavras indica algo que inspira a curiosidade em nossa mente e evoca nossa capacidade de atenção.

Terá sido essa a razão da importância e destaque atribuídos a esses asanas?

Thursday 14 April 2016

Sun Power Yoga Classes in Oakham

STARTS TONIGHT! #YOGAINOAKHAM

Sun Power Yoga Classes in Oakham: Regular Sun Power Yoga classes available to anyone who wants to try a different approach to Yoga. A 5-week course starts on 14th April. Classes every Thursday at 6.30pm. Come along

Thursday 24 March 2016

Sutras, symbols and the mind in Yoga
I have been studying Patanjali Yoga Sutras for sometime. I have also taught in DharmaYoga Recife, Brazil, a short course on some "yoga sutras applied to the yoga practice" using in the bibliography the free online download of my great Brazilian Teacher Carlos Eduardo on the theme.

It is quiet clear about how much Patanjali was concerned about sitting the mind way before anything in the practice. There are only 2 references to the word asana(seat/pose) for example in his book. That's when he says sthirah sukha asanan or the “seat should be steady and comfortable” and when he describes the Ashtanga Yoga or the yoga of 8 parts , in which asana is the third anga or step/part.

There could be more but these are the only 2 times he mentions what is so overly popular in yoga, asanas. That’s why, for me, there's no doubt the main point in the yoga status is to repose the mind on its primordial nature. In that way only energy and body could peacefully sit.


If we look at halasana for instance as an instrument to cultivate our mind, energy and body we can easily associate it exactly to a plow to work the fields. In this case halasana would work the fields of our own mind through the meditation in the pose and on its profound meanings. And what to cultivate? Ultimately samadhi with seed (or bija), which would allow us to be released from samsara and to be born in future lives in a more positive way, having mastered all the mental poisons for the benefit of all beings. 
And what about thinking about Swastikasana as tool for protecting our Infinite Nature? Think about a swastika cross as a well known symbol of protection and prosperity in India. What about Gomukhasana as an expression of our natural inner peace and kindness, first aspects to be preserved in contact with the external world? Easy as cows are simply so sweet and friendly... 

Halasana, a tool to dig our souls/ Halasana , uma ferramenta para cavucar nossas almas


Sutras, símbolos e a nossa mente no Yoga
Tenho estudado os Yoga Sutras de Patanjali ha algum tempo e ate já dei alguns cursos de curta duração no DharmaYoga Recife, de " yoga sutras aplicados a pratica do yoga ", usando como bibliografia também o download online gratuito do livro do grande professor brasileiro Carlos Eduardo. 

E bem claro o quanto que Patanjali se preocupou em assentar a mente antes de qualquer coisa na pratica. Ha duas referencias apenas, por exemplo, ah palavra asana(assento/pose) na sua obra. Sthirah Sukha Asanan ou a “ pose deve ser firme e confortável” e quando descreve o Ashtanga Yoga ou yoga de oito partes, em que asana seria o terceiro passo. 

Poderia haver mais, mas so por duas vezes eh mencionado aquilo que eh tao ultra popular no yoga, o asana ...Por isso, para mim, não resta duvida de que o ponto principal do estado de Yoga esta em repousar a mente na sua natureza primordial. Com isso, energia e corpo assentariam-se pacificamente por consequência. 

Se olhamos o Halasana, por exemplo, basta refletir sobre a a associação de hala como o instrumento de cultivo da nossa mente e corpo, por sua vez, campo de trabalho de meditação nesta pose e nos seus significados profundos. E cultivar o que? Do ponto de vista ultimo, samadhi com semente ou bija, que nos permitira sair de samsara e renascer de modo positivo, tendo vencido qualquer veneno mental e para beneficio de todos os seres. E que tal pensar em swastikasana como uma ferramenta de proteção de nossa natureza infinita? A cruz swastika eh simbolo consagrado de prosperidade e proteção vital na India. E pensar em gomukhasana como a expressão da nossa natural paz e bondade internas, aspectos primeiros a se preservarem, no contato externo com o mundo? Fácil porque as vacas são animais naturalmente doceis e mansos...

Swastika, a sacred protective cross in India/ Swastika , uma cruz consagrada e protetora na India.

Monday 29 February 2016

It's a golden day, everyone! Enjoy it. Good morning :-)
E um dia dourado, gente. Curta. Bom dia :-)

Sunday 28 February 2016

Yoga and the relation space-time

Paschimottanasana  or seated forward bend


My first two asanas to explore here are Paschimottanasana or seated forward bend and Purvottanasana or upward plank pose. Living in England for a number of years, I notice that the physical culture in yoga is even stronger here than in Brazil. I admire the aspects of health and safety used by the English teachers to face very seriously this and many other practices. In other hand, I notice how much the old wisdom; foundation of Yoga can be lost in that physical culture. Certainly, Yoga is our own nature. Saying that we do yoga is nor even appropriate. How can we do something that we naturally are?


However the practice in reality happens inside the mind of the practitioner, sustained by the energy that arises from the mythological space of the asanas, flourished through the body. With or without a perfect body, the practice still happens first in the mind, held by the energy of the subtle body. Therefore, the body is like a blessing that we should be thankful for. Anyway, even without the body in perfect condition, Yoga would never be affected.

Directions in Yoga ...delicious theme! I love in my personal practice to be taken in paschimottasanasa inwards and backwards. After a few breaths, this pose sends me to recent and older situations of the past and to a lovely interiorization , a sensation of going deeper inside, towards the Self. Paschima means west, where the sun sets, which is also translated as the back of the body. It is so beautiful the idea of turning backwards in order to protect ourselves. Actually that what this seat looks like. In this pose, our precious heart, the centre of the Being, is protected from everything. The back is stretched, expanded and open as if we were ready to defend the jewel that lies within the heart of the practice. 



Purvottanasana or upward plank pose


In other hands, in purvottanasana, the front and the present moment are what matter. This is a pose that, like any backbend, invigorates, opens, expands, and puts me forward, in the present moment, with open heart. Purvotta means the east, which is the front, the place where the sun rises . For many of us, the sun can be compared to the heart inside the body. It can be a challenging pose but both are complementary and compensate each other. A beautiful experience to be lived with the mind watching all the time the mysterious places where both seats sit you.

______________________________________________________
O yoga e a relacao espaco-tempo

Morando na Inglaterra ha alguns anos, percebo o quanto a cultura física no yoga e ainda mais forte que no Brasil. Por um lado, admiro os aspectos de saúde e segurança com os quais o instrutor de yoga britânico encara muito a serio esta e em qualquer outra pratica. Por outro lado, percebo o quanto que a sabedoria antiga, alicerce e fundação do Yoga pode ficar perdida nessa cultura física. Com certeza, o Yoga e a nossa própria natureza. Dizer que se faz Yoga não seria nem apropriado. Como se pode fazer o que já somos naturalmente? No entanto, a prática acontece na mente do praticante, sustentada pela energia que brota do espaço mítico, aflorando através do corpo. Com ou sem corpo perfeito, a prática continua acontecendo na mente primeiro, sustentada pela energia desse espaço sutil. Portanto, o corpo e uma benção a que devemos sempre agradecer. Ainda assim, mesmo sem corpo perfeito... o Yoga não é afetado!

As direções no Yoga! Delicia... adoro na minha pratica pessoal, ser levada em paschimottanasana para dentro e para trás. Esta pose me remete, após algumas respirações, a situações de um passado recente ou remoto, também me coloca numa sensação de interiorização, de ir para dentro, na direção do centro do Ser. Paschima quer dizer oeste, onde o sol se poe, o que também pode ser traduzido como a parte de trás do corpo. E linda a ideia de dar as costas para se proteger. De fato, assim parece. Nessa pose, o coração precioso, o centro do Ser, esta resguardado de tudo!

Já no purvottanasana, é à frente e o presente momento que importam. E uma pose que revigora que abre e que expande, que me coloca para frente, no momento presente, abre o coração. Purvotta significa o leste, o nascer do Sol que - para muitos é um astro comparado ao coração dentro do corpo. Esta pode ser uma pose desafiante, mas efetivamente ambas são complementares, compensatórias e uma linda experiência para se realizar com a mente percebendo o tempo todo em que lugar misterioso as duas poses o coloca.

9 asanas or seats to examine!


Does anybody ever have curiosity to think about the reason of numbers in yoga, Buddhism and Hinduism ? Ashtanga Yoga ( 8 parts yoga), Trikonasana(3 angles poses) etc? I am thinking as well about the number of enumerations contained in the old Yoga books. I understand numbers have got power. And being often oral the transmission of teachings in the old times, number were used to help us to memorize. I want to talk here about 09 asanas or seats. Most of them seats for grounding, rooting and creating foundations. Excellent starting points to any beginning in yoga and in life, the floor, the base. I think that reflecting on them even if isolated from the rest without trying and looking for similarities is fun. Enjoy! __________________________________________________________


Alguém já teve curiosidade em pensar na razão de tantos números no Yoga, Budismo e Hinduísmo? Ashtanga Yoga(Yoga das 8 partes), Trikonasana( pose dos três ângulos) etc ? Estou pensando também sobre o numero de enumerações contidas nos antigos livros de Yoga. Entendo que os números têm poder e que, sendo a transmissão oral muito forte na época, números ajudariam na memorização. Eu gostaria de conversar aqui sobre 9 asanas ou assentos. A maioria deles, posturas de muito aterramento, enraizamento e estabelecimento de fundação. Excelentes pontos de partida para qualquer começo no yoga e na vida - o chão, a base! Acho que pensar sobre cada um deles mesmo se isolados, sem nos preocuparmos em encontrar pontos comuns, já e em si uma delicia! Curtamos, gente!

Thursday 25 February 2016

What is behind the asana ?

For a long period of time teaching and doing my own personal practice I have thought about asanas and their physical and emotional benefits. They are  a precious tool for us to find an internal seat or inner position in order to penetrate different circumstances of the world  with an adequate mindset. Some very uncomfortable and challenging; others, relaxing and pleasant. All of them anyway teach us how to go through objective situations/manifestations/ circumstances with a serene mind, free breathing and stable body.
Padmasana or lotus pose

Clearly the mental attitude within each of them differs a bit. Will give you some examples. Padmasana will show us the sacred , the mind moving upwards, beyond the lower aspects of attachment towards the objects of the mind itself and reaching the skies and what they represent to each of us. Chakarasana (unfortunately I am obliged to focus on the modern performance of this asana once I don't know and never had visual access to the traditional one showed by the Upanishads) opening all the frontal spaces of the body upwards and elevating the body upwards as well. 
It would be too naive  to think about and practice those precious and ancient jewels of Yoga in a mere mechanical and physical way. The symbolical richness of the asanas is liberating and should be kept and protected with lots of respect and reverence. 

Chakrasana in a modern performance. 
Nomenclature can change and you can also find it as bridge pose or urdwa dhanurasana

_______________________________________________________________
Ha muitos anos de ensino e pratica pessoal tenho pensado nos asanas com seus benefícios físicos e emocionais mas sobretudo como um precioso modo de nos assentarmos sobre ou penetrarmos as diferentes circunstancias do mundo através de uma certa posicao de mente. Alguns muito desconfortáveis e desafiantes; outros, relaxantes e prazerosos. Todos, de um modo geral, ensinando-nos a transitarmos sobre  situações/manifestações/circunstancias "objetivas" com a mente serena, a respiração livre e o corpo estável.
Claramente a atitude mental de cada um difere um pouco. O padmasana mostrara o sagrado, a mente se elevando dos aspectos inferiores, acima do apego aos objetos da mente e acessando o superior, os céus e seus simbolismos. O chakrasana(infelizmente tenho que me ater ah performance moderna já que não conheço e jamais tive acesso visual ao modo mitológico de pratica-los segundo um certo Upanishads), abrindo todos os espaços frontais do corpo para cima e elevando em direção ao alto e seus simbolismos.


Seria muito ingênuo pensar em praticar essas joias preciosas e antigas do Yoga de um modo meramente físico e mecânico. A riqueza simbólica é reveladora e  libertadora e deveria ser guardada e mantida com muito respeito e reverência!